Oliveira manuseava a ferramenta no sétimo andar do edifício. No dia do acidente, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a vítima passou por cirurgia e o estado de saúde era estável. Segundo o presidente do sindicato, Josemar Bernardes o acidente ocorreu no momento em que o operário retirava pregos do teto do apartamento.
"Houve um corte profundo no rosto dele. Ele estava usando uma banqueta. A condição de trabalho era precária", detalhou Bernardes. O sindicalista ainda apontou os supostos problemas de segurança na obra, após fazer uma vistoria. "A proteção lateral do prédio é falha, existem problemas nos tapumes e verifiquei vários pregos no teto onde as pessoas transitam", diz Bernardes.
A polícia já havia aberto inquérito para investigar o caso. O sindicato ainda afirmou que vai dar suporte jurídico caso a família queira processar a J. Bianchi, responsável pela obra. Bernardes disse também que pretende visitar todos os canteiros de obras da construtora, mas não informou a data.
O Ministério do Trabalho vistoriou a obra e deu um prazo para que a construtora fizesse as melhorias na segurança. Na sexta-feira (24), os técnicos voltaram ao local e verificaram que todas as exigências tinham sido atendidas e a construção não chegou a ser embargada.
A J.Bianchi confirmou a morte do colaborador. A empresa informou ainda que vai atender ao desejo da família, que quer sepultar Oliveira em Nova Oriente (CE), sua cidade natal. A construtora vai custear o traslado do corpo e as passagens dos familiares do operário para Nova Oriente. A J.Bianchi lamentou o ocorrido e destacou que possui uma sólida política de segurança e, que mesmo assim, já realizou na semana passada todas as correções solicitadas pelo Ministério do Trabalho.
Foto: Imagem Meramente Ilustrativa
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